Autor

Paulo

 

Data

2 de Abril de 2025

 

Competição

Torneio do Cinquentenário de “Mistério… Policiário”

Problema nº 3

 

Publicação

Blogue A Página dos Enigmas

 

 

Solução de:

A MORTE DO TRAFICANTE

Paulo

 

Dos vários elementos apresentados, poderão retirar-se algumas conclusões.

1 – O disparo foi feito com o cano da arma encostado à fronte.

O sinal de boca de mina de Hoffmann, nome dado às marcas do ferimento descrito no texto para a entrada do projétil, é característico do disparo encostado ao corpo, quando por baixo da pele está uma superfície óssea. Esta marca é uma consequência de haver uma explosão junto à pele para fora, gerando uma lesão com bordas irregulares, invertidas, ou seja, voltadas para fora, com uma impregnação centralizada de pólvora.

2 – a) A arma estava horizontal.

Se o trajeto foi horizontal, de acordo com a opinião técnica, com os orifícios de entrada e de saída à mesma altura, assim como impacto do projétil na parede, a arma teria que estar horizontal e alinhada com a trajetória do projétil.

b) Para que um indivíduo de um metro e setenta fosse alvejado horizontalmente na fronte, com a arma encostada ao local que sofreu o disparo, estando de pé, de acordo com a informação do texto, o assassino teria que ser mais alto que ele. Se fosse mais baixo, o cano teria ficado ligeiramente virado para cima.

3 – Ficam assim dois suspeitos, mais altos do que a vítima: Hans e Campbell.

4 – a) A carta só poderia ter sido escrita por um alemão, não por um natural dos Estados Unidos. Este escreveria biliões. Três mil milhões é o termo que deveria ser usado pelos alemães, europeus, e que descreve o mesmo número, 3 000 000 000, que o habitante dos Estados Unidos escreveria como 3 biliões. Na Europa é que se usa a designação, em alguns países, mil milhões. O termo bilião poderia ser usado por um europeu, mas o termo mil milhões, nunca seria usada por um norte-americano.

b) Em Tribunal foi demonstrado que o assassino não pretendia simular que a carta tivesse sido escrita por outra pessoa, por isso não poderia ser o suspeito dos Estados Unidos, Campbell, a escrevê-la.

5 – Concluindo, o assassino foi Hans, e será isso que o relatório do polícia responsável pelo caso terá indicado.

 

Nota: Todo o processo de resolução poderá partir da carta, identificando os dois alemães como suspeitos e depois fazer-se a eliminação do alemão mais baixo.

© DANIEL FALCÃO