Autor Data 21 de Junho de 1986 Secção Sábado Policiário [30] Publicação Diário Popular |
CONHEÇA PORTUGAL Molécula Em
1985, nas minhas férias de Verão, inscrevi-me, com a minha família, numa
agência de viagens, para percorrer o nosso belo país em oito dias. Estava-se
no mês de Julho, em pleno Verão, com 42o à sombra, e o grupo
excursionista reuniu-se junto ao magnífico templo romano, construído no princípio
do século XIX pelos italianos. Abalámos
cerca das 9 horas da manhã com destino à serra da Estrela no primeiro dia,
com almoço em Castelo Branco; cerca das 15 h chegámos à Covilhã e tivemos
alguma dificuldade em chegar à Torre, pois já há alguns dias que caíam fortes
nevões; a nossa sorte foi o limpa-neves ter desbloqueado a estrada. Fomos
dormir a primeira noite em Coimbra; de manhã demos uma volta pela cidade,
visitámos o Penedo da Saudade, a Universidade e o Choupal e não poderíamos
deixar de ver o belo rio Guadiana, tão cantado nos fados de Coimbra. No
terceiro dia chegámos ao Porto depois de atravessar a ponte D. Maria Pia e
dirigimo-nos ao magnífico Largo dos Aliados com a sua imponente Câmara
Municipal e belos edifícios; depois de uma volta pela zona do rio, fui, com a
família visitar o Estádio das Antas. Meti-me no metro e lá fui às Antas. Depois
foi a visita ao Norte, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Barcelos, Guimarães,
onde vimos o castelo, berço da nacionalidade, Vila Viçosa e o seu belo Palácio
Ducal, Braga e fomos almoçar à Mealhada onde nos serviram o célebre borrego à
Bairrada. Seguimos
viagem em direcção a Tomar onde passámos a tarde;
visitámos o Convento de Cristo, o Portugal dos Pequeninos, magnífico parque
onde se encontram os principais monumentos portugueses em tamanho reduzido, e
passeámos pelas margens do rio Nabão. O
sexto dia foi passado na capital, onde tínhamos chegado de manhã; fomos ao
Jardim Zoológico, ao Museu do Marinha, ao Aquário e ao Museu Militar. À tarde
fui ao Castelo de S. Jorge; ficámos deslumbrados com a vista de grande parle
de Lisboa, o Tejo com os seus barcos, e a margem de lá, Cacilhas, Almada e
Gaia, o dormitório de Lisboa com todas as fábricas a deitarem fumo. Continuando
a viagem fomos ao Algarve, demos uma volta desde Sagres a Vila Real do Santo
António, e passámos dois dias nas praias algarvias. Depois
foi o regresso a Évora, um pouco maçados da viagem, pois como é natural,
foram muitos quilómetros de autocarro. No
outro dia fui com a família descansar um pouco: levei as caras de pesca e fui
pescar um pouco na magnífica praia eborense, e assim passei o resto das
lérias. Este
ano vou inscrever-me numa viagem semelhante, a Espanha, e depois contarei aos
amigos o que se passar. O gosto pelo desconhecido e pela natureza é salutar e
traz grandes conhecimentos. PERGUNTAMOS:
Quais os erros cometidos pelo «Molécula» ao relatar a sua viagem? |
|
© DANIEL FALCÃO |
||
|
|