Problemas |
SOLUÇÃO DO PROBLEMA
Nº 6 PAIXÃO ASSASSINA |
De: MDV (compilação editorial) O Inspector constata que
a caligrafia da carta, que Nazário lhe mostrou, se inclinava muito para a
esquerda e a tinta da carta estava esborratada, indícios de como se tivesse
sido escrita febrilmente, com presença de suores ao momento e, possivelmente
por uma pessoa canhota. Também a análise do grafólogo que Nazário poderia mostrar ao Inspector que a carta tinha sido escrita por uma pessoa fria,
sem carácter, calculista e muito mais … presume-se isso! A arma do crime tinha sido encontrada do lado
esquerdo de Helena, o que significa que era provável que o assassino tivesse
usado a mão esquerda para a espancar. Helena estava a segurar a espátula com
a mão direita, o que para o Inspector era sinal de
que seria destra. As suas suposições estavam correctas:
o NOVO namorado de Helena era canhoto e fora ele que escrevera a carta a
Nazário, para tentar mantê-lo longe de Helena. Quando mais tarde ouviu a voz
amigável de Nazário no atendedor de chamadas, o assassino ficou convencido
que Helena estava a traí-lo, e por isso, matou-a num ataque de ciúmes. E
depois armou uma cilada a Nazário. Também torna-se claro se a Helena tinha um NOVO namorado,
e tudo aponta que sim, este obviamente deveria ter participado a ocorrência,
já que a visitaria regularmente, mas se não o fez torna-se claro foi ele que
a matou, não voltando mais à casa, depois do ocorrido, esperando então que
alguém aparecesse, o que levou alguns dias a acontecer...! Convém ainda salientar que numa descrição sumária
do estado em que a casa se encontrava, não é referida qualquer menção a haver
telefone, mas se Nazário disse que ligou várias vezes e que deixou até
mensagem no atendedor, torna-se óbvio que o Inspector
confirmou isso durante a investigação … logo seria um tremendo absurdo se não
houvesse mesmo telefone e Nazário o tivesse mencionado, até porque ele
garante com firmeza ter feito várias chamadas até e deixado mensagem. Tudo
isto teria sido confirmado pelo Inspector e ai os
seus juízos sobre o ocorrido. NOTA: Para este problema e, porque houve
supostos intervenientes, na narração, “ausentes”, foi tomada a opção
de se reavaliar as pontuações, o que é perfeitamente justo, não havendo assim
a pontuação única de presença (5 pts.), sendo esta
automaticamente acoplada (sem acréscimo) quer à solução tida como correcta, em parte, (8 pts.)
quer à mais elaborada (10 pts.)! Neste cenário,
ilibar Nazário do crime e não apontar sequer um culpado, justificando, foram
considerados, só por si, factores determinantes na
pontuação. |
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©
DANIEL FALCÃO |
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