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SOLUÇÃO DO PROBLEMA Nº 3

A GAIOLA ROUBADA | De: NOVE (2006)

Solução de Mandrake Mágico

 

Companheiro Salvador Pereira dos Santos, esta proposta de solução em Soneto é porque fui influenciado pelas suas dicas da criatividade e tentei ser poeta tal e qual como o foi D. Pedro II do Brasil (…), cognominado “O Magnânimo”, segundo e último monarca do Império do Brasil, que imperou no país durante um período de 58 anos. Foi filho mais novo do Imperador Pedro I do Brasil e da Imperatriz consorte Maria Leopoldina da Áustria e, portanto, membro do ramo brasileiro da Casa de Bragança. Nascido no Palácio Imperial de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. A abrupta abdicação do pai e sua partida para Portugal, tornaram Pedro Imperador com apenas cinco anos. Obrigado a passar a maior parte do seu tempo estudando em preparação para reinar, conheceu poucos momentos de alegria e amigos de sua idade. Suas experiências com intrigas palacianas e disputas políticas durante este período tiveram grande impacto na formação de seu carácter. O Imperador Pedro II tornou-se um homem com forte senso de dever e devoção ao seu país e seu povo. Por outro lado, ressentiu-se cada vez mais de seu papel como monarca. [Como poeta, escreveu] este seu soneto muito conhecido [:]

Segredo d'alma, da existência arcano,

Eterno amor num instante concebido,

Mal sem esperança, oculto a ente humano,

E nunca de quem fê-lo conhecido.

 

Ai! Perto dela desapercebido

Sempre a seu lado, e só, cruel engano,

Na terra gastarei meu ser insano

Nada ousando pedir e havendo tido!

 

Se Deus a fez tão doce e carinhosa,

Contudo anda inatenta e descuidosa

Do murmúrio de amor que a tem seguido.

Piamente ao cru dever sempre fiel

Dirá lendo a poesia, seu painel:

"Que mulher é?" Sem tê-lo compreendido.

 

(…) e eu aproveitei a última palavra de cada verso para compor a minha proposta de solução. Se reparar, a vermelho, na diagonal, tipo acróstico, está o nome da ladra da gaiola com o canário e a azul está no mesmo sentido o nome do problema policiário do confrade NOVE.

As duas primeiras letras de cada verso pertencem aos acrósticos do nome do problema e nome da ladra e é evidente que ela [JOSEFA] se denunciou quando disse que estava há pouco tempo na aldeia não sabia de nada, mas afinal sabia tudo… canário roubado, gaiola, senhor baeta, etc, etc.… quando o cabo Raposo apenas falou num furto!

(…) Todos os versos têm 10 sílabas métricas como é da praxe nos sonetos. (…)

 

© DANIEL FALCÃO